quarta-feira, 22 de outubro de 2008

FICA DALTON! BOLA PERDIDA CÓPIA DO ÚLTIMO TEXTO

Meus amigos(as) orkutianos, leitores do meu blog, conhecidos, fãs do Dalton, etc...
ESTA É A CÓPIA DO ÚLTIMO TEXTO QUE O DALTON PUBLICOU. Estou convidando a todos que entrem no blog do polaco, na página de comentários e escrevam: FICA DALTON!
Aquele leitor que ainda não conhece o gênio Dalton, leia esta cópia abaixo e seja sincero
se o Dalton não tem que continuar escrevendo suas famosas crônicas: BOLA PERDIDA!
Outra crônicas anteriores do Dalton BOLA PERDIDA , você encontra no blog do polaco:
polacodabarreirinha.blogspot.com
PARTICIPE DESTA CORRENTE MEUS QUERIDISSIMOS INTERNAUTAS, NÃO VAMOS DEIXAR QUE O MAIOR ESCRITOR DE CRÔNICAS DA ATUALIDADE, DEIXE DE PUBLICAR
AO MENOS 1 X POR MES SUAS TOCANTES, INTELEGENTÍSSIMAS E SENSIBILIZAZÍSSIMAS CRÔNICAS QUE FAZIA COM QUE NÓS POBRES LEITORES FICASSEM EMBRIAGADOS COM UM PORRE DE SABEDORIA TODA SEXTA. HOJE É SEXTA-FEIRA, TRAGA MAIS UM TEXTO DO DALTON. VOU TOMAR UM PORRE. GARÇON ME TRAGA MAIS UM TEXTO DO DALTON...MAS QUE NÃO SEJA A SAIDEIRA, AINDA NÃO...NÃO AINDA!
QUEM GOSTA DO DALTON, ESCREVA NOS COMENTÁRIOS: FICA DALTON!
NÃO PRECISA NEM SE IDENTIFICAR. É MUITO BOM SER ANÔNIMO NO MEIO DE
6 BILHÕES DE TERRÁQUEOS AINDA PRIMITIVOS.




Bola Perdida
“Os problemas estão sempre no passado; as soluções, no futuro.”
“Todo suicida se mata por amar demais a própria vida.”
Meus afortunadíssimos leitores, degustar meus textos, creio eu, se tornou, para muitos que aqui vêm, uma refinada aventura espiritual da qual eu praticamente não participo ou, pelo menos, penso que sim. Mas a verdade é que ao colocar 2 pensamentos na abertura dessa crônica, abro 2 janelas, 2 olhos para aumentar a tensão e obrigá-los a refletir sobre o significado de todo o texto que vem a seguir. Explico melhor. Neste período em que estive fora, entupiram de e-mails minha caixa postal, uma enxurrada descomunal de reclamações, pedidos de explicações, apelos, declarações de ódio e de amor, ameaças, gentilezas, enfim, cada louco com a sua manilha, cada cão com sua matilha. A verdade é que, mesmo que eu tivesse 6 braços, levaria um ano para responder e contentar a todos. Portanto, fiz o mais simples: deletei. Sim, com uma frieza de causar espécie em qualquer general nazista, eu apertei o botão e exterminei aqueles milhares de emails. Mas não era bem isso o que eu queria lhes dizer e, sim, que, infelizmente, esta é a última vez que escrevo neste blog. Fui despedido por justa causa. Mas isso não tem importância.
OS FALACIANOS BAZOFISTAS REJUBILAM-SE!
- Graças a Deus!
- Terminou o festival de besteiras que assolava a internet.
- Quem você pensava que era, hein, cocô de scargot? Quantas vezes repetimos que você que era pago para escrever sobre futebol, hein, escriba do satanás? Agora que levou um pé na bunda e vai pra rua da amargura, quer o quê? Se fazer de vítima? O office-old tenta desestabilizar minha paciência quase bicho-preguiça taoísta. Eu, perspicaz, apenas olho-o, vejo-o e, analiso-o, perscruto-o e, acreditem, com esses dois olhos que deus me deu, enxergo apenas uma colossal espinha e nada mais. É impressionante, meus esclarecidíssimos leitores, mas vocês hão de concordar comigo, em determinadas pessoas só o defeito aparece. Com o canto do olho, observo à minha esquerda, o movimento lento de um semi-rosto em meio a uma espinha enorme, voluptuosa, prestes a entrar em erupção e me protejo, atrás do arquivo morto. Me sentindo seguro, observo Ribamar, o matusalênico office-boy da redação, com olhos de boi assustado, espremendo, empurrando, babando, suando, à frente do seu espelhinho, no limite de suas forças, até que, de repente, não mais do que de repente, a hecatômbica explosão acontece e me proporciona uma visão do que pode ter sido um dia a destruição do Cracatoa. É o sebo líquido que, cedendo à pressão dos dedos, se espalha por toda a redação. Mas, não se enganem, não é só o sebo de uma espinha; não, não é, não é uma espinhazinha qualquer, uma espinhazinha classe média, por favor, acreditem. É, antes, uma excreção ancestral, milenar, um vazamento remoto, anterior a todas as eras, de muito antes do homem tirar as patas dianteiras do chão. Um fenômeno tão estupidamente desgraçado que a natureza, por bem e por asco, havia extinto e sepultado há pelo menos 2 bilhões de anos. Mas isso não tem importância.
- Ah, é agora que a Dona Zenóbia vai pegar a reta. Já imaginou, Ribamar, o cara em casa o dia inteiro, sem fazer porra nenhuma? Aahahahahahah... E sem um centavo pra cervejinha.... Ahahahahah... Chilreia a corruíra nanica pousada à minha direita, é o Geraldo, que por não ter o que fazer, vive fazendo aqui ao meu lado. Não sei se já disse a vocês que o Geraldo é um ser contraditório, difuso, difícil de ser retratado com palavras. Mas, em rápidas e vigorosas pinceladas, eu vinha tentando aqui, aos poucos, dar-lhes uma idéia mais clara de sua insignificância. Seu porte físico, por exemplo, não tem similar no mundo, é disforme, semi-símio, seus braços longos e desajeitados, suas pernas curtas e malemolentes vivem esbarrando em cadeiras, batentes, pés alheios e os seus próprios. Apesar da banha localizada, abundante e relativamente conclusiva, é frágil como um pinto na chuva e tem a estranha mania de ficar vigiando tudo que faço aqui na redação e, a pior parte, vive plagiando minhas melhores frases. De quando em quando, vem comer milho alvo à minha mesa, mas na maior parte do tempo, toda sua alma pênsil se inclina ao chiste, à bazófia e à pilhéria. Ele e Ribamar são esse tipo de gente a que o Charles Bukowski se referiu em seu poema O Gênio das Multidões: “o que existe de falsidade, ódio, violência e absurdo na pessoa mediana é suficiente para abastecer qualquer exército em qualquer dia.” Mas isso não tem importância.
- Como assim? Como assim? Que merda de estilo é esse? Sempre o mesmo nhém-nhém-nhém, a mesma lenga-lenga, “mas isso não tem importância, meus bostísssimos leitores”, “mas não é isso que eu queria lhes dizer”. Porra meu, se flagre! É por isso que você foi DES-PE-DI-DO POR JUS-TA CAUSA, EN-TEN-DEU? Zurra o quadrúpede Ribamar que, quando não está me perturbando, é porque acabou de espremer ou está espremendo alguma, que ele cultiva, apara e aduba com as mais inverossímeis técnicas para o desenvolvimento e a preservação das espinhas. Mas isso não tem importância. O que eu quero mesmo lhes dizer é que existem pessoas que amam tanto a si próprios que, quando se imaginam ameaçados, imediatamente, pedem pra morrer. É isso que dá se apegar tanto à vida e levá-la tão a sério. Mas uma coisa é certa, os problemas estão todos no passado e as soluções no futuro. Então viver o presente é como estar no meio de uma ponte, você pode ir para um ou para o outro lado. Pular da ponte não foi, não é e nem nunca será uma solução saudável. Mas não era isso o que eu queria lhes dizer.
- Então não diga, ô cavalo de teta! Diga assim, ó: “Dá uma esmolinha, pelo amor de Deus!” Ahahaha... Em uníssono a dupla despeja em meus ouvidos sua bazófia e sai, de braços dados, para fumar.
UM VAMPIRO NUNCA CHUPA OS DEDOS.
Dou-lhes as costas e, como quem reza, início a oração que estava prestes a lhes dizer, quando fui interrompido. Que coisa, né, meus impressionadíssimos leitores? Mas não façam nenhum julgamento e apenas os observem. Vocês verão que, apesar de tudo, Geraldo e Ribamar não são tão extravagantes e nem tão diferentes dos muitos seres humanos que alimentam a hipocrisia, a inveja e a maledicência. Mas isso não tem importância. O que eu quero mesmo lhes dizer é que o Trevisan chegou à noitinha lá em casa e, serelepe, atirou-se sobre o prato de broinhas de fubá mimoso e, perereca, saltou sobre o litro de licor de ovos e, espaçoso, jogou-se sobre o sofá e, loquaz, descascou:
- O Torcedor estava bem melhor.
- ...?
- É, já não brigava com o espelho.
- ...!
- Disse pra mim que ia casar com a Gertrudes.
- Que Gertrudes?
- A enfermeira, desmiolado! Aquela gostosona tratada à pizza e rocambole, que faz teu tio salivar só de lembrar dos momentos de bole-bole.
- Lembrei, lembrei!
- Então, já tinha comprado alianças e tudo. Mas quando ia receber alta, descompensou-se todo.
- Como assim?
- Quebrou todos os espelhos do Hospital e...
- Não enrole. Porra!!
- ...então...
- Fala, filho de uma puta!
- ...desmanchou o noivado e cortou os pulsos com os cacos.
- Puta merda! Fiquei fora uns dias e já aconteceu tanta merda, que não sei mais o que dizer. Mas me conte, como ele está agora? .
- Está bem melhor. Está na unidade de terapia intensiva, amarrado, em coma, no soro, com o respirador artificial ligado, mas, em compensação, já não saliva tanto.
- Graças a Deus!
- Se escapar dessa, vai ser mais um milagrinho do Dr. Eurípede!
- Que Dr. Eurípede?
- Aquele que te comeu em cima do velocípede... Ahahahahahahaha...
- Tá bom... Você pegou a mensagem no Terreiro do Pai Véio Chico Fantasma?
- Juro que não pude. Tentei de todas as maneiras, mas não consegui fazer com que sua mãe largasse meu blaublau.
- Puta que o pariu! Você é foda mesmo. Passe pra cá!
- Foda é você que não aprende, animal! Toma aqui. Mas lembre-se do recado do Véio Chico. Ele disse que é para você abrir às 3h33, na hora em que diabo se divide em dois.
- Não sei não, Trevisan, mas tem horas que eu acho que todo esse misticismo é a mais cínica e deslavada... O desgracido sai, leva meus cigarros, rouba meu isqueiro, me deixa falando sozinho e não diz nem tchau. Fico a pensar com os meu botões de futebol de mesa. A irreverência da escuridão sempre me assombra, mas, ao mesmo tempo, me instiga. Sou fascinado pelas estrelas e, como sempre, acabo me emocionando. Me ocorreu agora um soneto de Olavo Bilac, do seu livro Via Láctea, que transcrevo, na íntegra para vocês, meus inspiradíssimos leitores:
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Mas isso não tem importância. O que eu queria mesmo lhes dizer é que a noite sempre foi a melhor parte da minha vida. A noite é o sonho, a imaginação indo para onde quer, sem freios, sem sul, sem norte, a noite é a anti-realidade. Porque só o dia pertence ao real, é a luta pelo pão de cada dia, são as contas no final do mês. E eu não sei se já disse a vocês que sou um pobre nato. Sofro as mais cavas humilhações desde que me reconheço como gente. Comecei a ser perseguido por cobradores aos 6 anos, quando comprei fiado minha primeira paçoquinha no armazém do seu Boleslau. Minto e já me corrijo: não era uma paçoquinha, mas uma plástica e espalhafatosa maria-mole, enfeitada com tanto coco fresco que vazava entre os meus dedos. Até hoje lambo-os de satisfação. Mas isso não tem importância.
O ROBERTO PRADO É UMA DÍZIMA PERIÓDICA, SE NÃO ME ENGANO, MAS AQUI ELE É O CAVALO DO NELSON RODRIGUES.
O que eu queria mesmo lhes dizer é que as pessoas da noite são mais felizes, mais sinceras, mais verdadeiras. Mas deixem pra lá. Ontem o telefone tocou às 5h15 e quase quebro o abajur, na pressa de atender, para não acordar Dona Zenóbia, que dormia como um anjo.
- Alô!
- Um suicida não se improvisa, assim como não se improvisa o artista, o poeta, o mágico, o mímico, o arquiteto. Portanto, temos que antedatar a tragédia getuliana. Não sei se você me entende, Dalton, mas tentarei explicar. O suicídio é anterior a si mesmo. Começa muito antes e, direi mesmo, começa no berço. Não sei se cabe falar em gesto nato. Ao vir ao mundo, o homem traz um repertório de atos facultativos e de atos obrigatórios.
- O quê? Pergunto já começando a suar e a sentir a mais cava das humilhações pela clarividência de suas palavras.
- Quando o Getúlio Vargas nasceu, Dalton, o tiro no peito estava inserido entre os seus gestos obrigatórios. Em 1930, ao assumir o Poder, já era o suicida. E, dia após dia, foi ainda e sempre o suicida. Até que aos 70 anos ou pouco mais, matou-se. Não estourou os miolos como faria um suicida banal. Quis preservar o rosto, o último rosto, para a história, para a lenda. O povo queria olhar a cara do líder morto.
- Entendo, Beco. Segurando a necessidade quase imperiosa de contradizê-lo, eu me sentia como se sente um cavalo quando as contrações peristálticas o abalam. E ele, soltando fogo pelas ventas:
- Getúlio foi o último grande enterro do Brasil. Parou a cidade, parou o Brasil. Lembro-me de uma crioula, de gloriosas ventas raciais, que desmaiou junto ao caixão. Foi levada, arrastada por dois ou três. Que crioula, gorda como a babá de ... E o vento levou, retinta como a babá de ... E o vento levou, que crioula, repito, desmaiaria por um morto contemporâneo?
- Não tenho idéia, Beco. Digo quase mordendo as palavras, sentindo os arrancos triunfais de minhas entranhas querendo virar do avesso. E ele, sem dar uma brecha:
- Somos mais de 150 milhões. Examinemos, um por um, os 150 milhões. Façamos um censo de possíveis. E chegaremos à conclusão de que ninguém, no momento, justificaria um grande enterro. Por isso falo sempre na solidão do Brasil. Não há a perspectiva do “grande enterro” porque não há um “grande homem” para enterrar.
- Mas depois do Getúlio teve o enterro do Tancredo, o enterro do Senna. Respiro aliviado por ter encontrado um ponto para questioná-lo. E ele, na lata:
- Parece enfático falar em “solidão do Brasil”. Mas é uma límpida e inapelável verdade. E como é árida a época que não consegue mais nos dar um defunto monumental!
- Bem, Beco, eu acho que... O desgracido desliga e não me deseja nem bom dia. Mas isso não tem importância.
QUEM PERDE OU GANHA UM JOGO É A ALMA. MAS O EMPATE É OBRA DO ESPÍRITO DE PORCO.
A semana, como o campeonato, foi que é um upa. Ou melhor, foi um desastre quase completo, uma tragédia de ópera, com lágrimas de dar dó no peito. Duas derrotas – Paraná, para o Brasiliense, e Atlético para o Fluminense – e um cínico e deslavado empate do Coritiba contra a Portuguesa, com certeza. Uma lástima, diriam vocês, em uníssono, meus clubísticos leitores. Menos, menos. Eu direi então. Vejam por este ângulo: a coisa ficou muito mais emocionante. Os paranistas, que já não ligam para nada, estão à beira de um colapso com essa gangorra na zona de rebaixamento. É fora dentro, dentro fora, que destino lazarento! O mesmo se pode dizer do Atlético (o Jofre deve estar se revirando lá na tumba da mironga do kabuletê), o timinho já provou que não tem mesmo vergonha na cara e, ainda, é covarde. A torcida não merecia tanta desfaçatez, mas, como eu já havia previsto aqui neste espaço, a era Metraglia tinha uma hora que acabar. E acabou desse jeito: uma brisa na zona de rebaixamento. Com os jogos que tem pela frente, só um milagre para não cair para a 2ª divisão e fazer companhia ao Paraná. Tem um lado bom: vai ter clássico regional na série B. O Coritiba, no segundo turno, vaga como um fantasma entre a 8ª e a 6ª posição, está morno, tipo chove e não molha, quando o Keyrrison desliga, apaga o time inteiro. O Ariel ainda não disse a que veio apesar do gol raçudo contra o Atlético. Mas o Dorival cara de pau, verdade seja dita, faz um bom trabalho. Tem idéias de gênio e não de geninho. Mas vamos ver, pois tudo para os três será decisivo daqui pra frente. O coxa e o furacão pegam, respectivamente, o Goiás e o Internacional, dois times que vêm crescendo muito na competição. O Goiás é o oitavo colocado e o Inter o décimo. A favor do Coritiba, o fator campo e, claro, a sua magnífica, apaixonada e fiel torcida, que sempre faz a diferença porque nunca abandona. E promete uma festa espetacular para comemorar os seus 99 anos. O jogo do Atlético é no sábado e lá no Beira-Rio. Vai ser uma avalanche pra cima do furacão, que, se bobear, volta muito próximo da lanterna. O Paraná pega o Barueri que, provavelmente, estará na séria A do ano que vem. É um time forte e brigador, os paranistas que adubem bem as suas aortas para não terem surpresas cardíacas. Mas isso não tem importância.
FOI BOM ENQUANTO DUROU.
O que eu queria mesmo lhes dizer é que hoje, de madrugada, eu estava à varanda papando as deliciosas broinhas de fubá mimoso de Dona Zenóbia e tomando goles inquestionáveis de licor de ovos, quando o relógio marcou 3h33, hora que o capeta se divide em dois, segundo o Véio Chico. Sem relutar, abri o envelope com a mensagem de Machado de Assis. A primeira sensação, táctil, foi como a de tocar na pele veludosa de um pêssego; a segunda, visual, foi como ver uma caligrafia japonesa, pela graça e delicadeza das letras, harmoniosamente dispostas no papel; a terceira, olfativa, pelo forte odor de enxofre que se espalhou pela varanda; a quarta, instintiva, pois, em pânico, todos os meus elementos anatômicos se puseram de prontidão. O teor da mensagem não posso revelar a vocês, meus curiosíssimos leitores, infelizmente. Só posso dizer que há mais coisas entre a série A e a série B do que sonha a vã filosofia. Mas isso não tem importância. Até nunca mais.
Dalton Machado Rodrigues.
daltonmrodrigues@gmail.com
postado por polacodabarreirinha @ 21:13 52 Comentários Links para esta postagem

sábado, 18 de outubro de 2008

FICA DALTON!

CÓPIA DO INÍCIO DO TEXTO DO DALTON ...

Os problemas estão sempre no passado; as soluções, no futuro.”“Todo suicida se mata por amar demais a própria vida.” Meus afortunadíssimos leitores, degustar meus textos, creio eu, se tornou, para muitos que aqui vêm, uma refinada aventura espiritual da qual eu praticamente não participo ou, pelo menos, penso que sim. Mas a verdade é que ao colocar 2 pensamentos na abertura dessa crônica, abro 2 janelas, 2 olhos para aumentar a tensão e obrigá-los a refletir sobre o significado de todo o texto que vem a seguir. Explico melhor. Neste período em que estive fora, entupiram de e-mails minha caixa postal, uma enxurrada descomunal de reclamações, pedidos de explicações, apelos, declarações de ódio e de amor, ameaças, gentilezas, enfim, cada louco com a sua manilha, cada cão com sua matilha. A verdade é que, mesmo que eu tivesse 6 braços, levaria um ano para responder e contentar a todos. Portanto, fiz o mais simples: deletei. RESUMO DO ÚLTIMO TEXTO DO DALTON DESTA SEXTA-FEIRA 17.10.2008

enviar recado PARA O BLOG: polacodabarreirinha.blogspot.com
FICA DALTON!

Chico:
Amigos(as) nesta sexta-feira saiu a última crônica do Dalton BOLA PERDIDA no blog do polaco: polacodabarreirinha.blogspot.comImagine meus fidelizíssimos orkutianos, o melhor colunista do país, parar de publicar suas sensacionais colunas toda sexta, por causa de umas broinhas e uns copos de licôr.Participe desta corrente positiva para que o polaco não mande o Dalton embora. Entre no blog do polaco e deixe seu comentário, ou só escreva: FICA DALTON! Se até o Beto ficou, porque o gênio do Dalton não pode ficar e continuar escrevendo? Participe, deixe seu recado, mande e-mail, telfone,etc...mas não deixem calar este magnífico escritor que sabe dar vida e alegria nas palavras e nos leitores. FICA DALTON! entre já no blog do polaco e leia o último texto desta sexta-feira triste para milhares de leitores acostumadas a tomar um porre de sabedoria toda sesta-feira.polacodabarreirinha.blogspot.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Mais fotos do Chico Fantasma

Eu e meu amigo Mauricio na sua campanha vitoriosa para Deputado Federal!

Aqui em 1989 na campanha contra os árbitros. Foto da Tribuna do Paraná.
A faixa na foto no Couto Pereira dizia: Será que os juízes da CBF vão continuar
nos roubando?


Aqui em 2008 na eleição para vereador: Doático Atlético X Luizão Coxa
No Atletiba Político Luizão saiu vencedor em 2004!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Chico Fantasma Patrono da Banda ChicoLoco


Veja mais no blog: bandachicoloco.blogspot.com

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

FOTOS DO CHICO FANTASMA INESQUECÍVEIS!

NO FERA!
ELEIÇÃO DO CHICO FANTASMA VEREADOR !
FAIXA NA MINHA CASA, NA CAMPANHA DE REQUIÃO PARA PRESIDENTE EM 2005!

AQUI EU NUMA APRESENTAÇÃO DO FERA COMO PALHAÇO!
MEU GRANDE AMIGO MAURICIO FRUET. IMORTAL NO MEU CORAÇÃO!
EU CARREGANDO A FAIXA, NUM DAS DEZENAS DE FERAS QUE TRABALHEI EM VÁRIAS CIDADES DO PARANÁ. SAUDADES DE TANTOS E TANTOS AMIGOS(AS)
QUE ADQUIRI AO LONGO DESTES 5 ANOS DE FERA.

CIGARRO DERBY... MALDITA CHUPETA DO DIABO, TÃO DIFÍCIL DE SE LIBERTAR.
MAS A LUTA DE COMBATE AO CIGARRO CONTINUA.